Resenha:
“Se o grão de trigo não morrer, fica ele só” (João 12:24).
Estamos acostumados a ligar a palavra morte com a perda da existência, mas isso é um erro. A morte nada mais é do que uma transformação.
Não existiria árvore sem a morte da semente; não existiria a borboleta sem a morte da lagarta; não existiria o embrião sem a morte do espermatozóide e do óvulo; não existiria vida com esperança sem morte de Cristo.
Para que a vida resplandeça de forma abundante é necessário que algumas coisas venham a morrer em nossas vidas.
Isso é parte integrante e constante em nossos relacionamentos. Se o rancor não morrer, não nasce o perdão. Se a individualidade não morrer, não nasce cooperação. Se o ódio não morrer, não nasce o amor e por mais difícil que seja, não há como mudar e ficar igual, crescer e ficar pequeno.
Vale a pena fazer um balanço do que deve morrer e do que deve viver em nossos relacionamentos e em todas as demais áreas de nossa vida. Vale a pena deixar morrer as sementes às quais nos agarramos e que, por isso, nada produzem.
Saiba que toda semente serve para garantir a existência de uma espécie.
A semente tem que morrer.